Embora o mês de agosto tenha sido marcado por elevada volatilidade nos mercados financeiros, o cenário nos Estados Unidos seguiu se encaminhando para uma conjuntura favorável, com a formação de um consenso quanto ao início de um ciclo de cortes nos juros pelo FED (o banco central americano). Pesaram, por outro lado, incertezas relacionadas ao ritmo de desaquecimento da economia americana, com muitos investidores ainda receosos de eventual recessão nos EUA. Esse receio, em seu momento mais agudo (e passageiro), provocou um grande susto nos mercados financeiros associado a um movimento técnico de operações financeiras no Japão.
Assim, o índice Nikkei (principal índice de ações do Japão) chegou a cair -19,5% nos primeiros dias do mês, mas, passado o susto, se recuperou e fechou o mês com queda menor de -7,4% – o que contaminou os mercados globais e fez o VIX (conhecido como índice do medo) atingir os maiores níveis desde a crise de Covid. O S&P500 (principal índice de ações dos EUA), após ter enfrentado uma expressiva queda de -6,1% nos primeiros dias do mês, fechou agosto com alta de +2,3%, à medida que se afastou a percepção de recessão pelos mercados. A taxa de juros dos títulos americanos com vencimento em 10 anos fechou em baixa, na faixa de 3,9% ante a 4,1% no mês anterior.
No Brasil, o mercado financeiro local se beneficiou da conjuntura internacional favorável (passado o susto no Japão). O Ibovespa (principal índice de ações do Brasil) fechou o mês com expressiva alta de +6,5%, ainda que tenha ficado o sentimento de que, não fossem os ruídos locais relacionados à condução das políticas monetária e fiscal, o desempenho dos ativos locais poderia ter sido ainda melhor.
Pelo lado monetário, a credibilidade dos membros do COPOM (Comitê de Política Monetária, responsável por decidir a taxa Selic) vem sendo testada pelo mercado financeiro, que aguarda uma provável elevação dos juros no Brasil ante as expectativas de inflação acima das metas perseguidas pelo Banco Central para os próximos períodos.
Pelo lado da política fiscal, foi divulgado o orçamento para 2025, que, mais uma vez, se apoia em aumento significativo de receitas, sem revisão mais séria dos gastos públicos – o que tem sido visto com desconfiança pelo mercado financeiro. Assim, as taxas de juros projetadas pelo mercado sofreram alguma deterioração, tendo a taxa pré-fixada para janeiro/2026 fechado o mês no patamar de 11,85% ante a 11,62% no mês anterior.
Índice
Perfil MF1
Perfil MF2
Perfil MF3
CDI
IPCA
IMA-B
Ibovespa
S&P 500
Dólar
Ago2024
0,74%
1,14%
0,49%
0,87%
-0,02%
0,52%
6,54%
2,28%
-0,10%
2024
6,79%
5,60%
1,16%
7,10%
2,85%
1,49%
1,36%
18,42%
16,83%
2023
11,62%
11,76%
14,83%
13,05%
4,62%
16,05%
22,28%
24,23%
-7,21%
Desde Out22*
22,77%
18,79%
15,92%
24,94%
9,36%
18,07%
23,60%
57,53%
4,62%
Desde Out22*
0,38%
2,16%
5,19%
0,07%
n/a
4,50%
16,94%
15,09%
12,51%
A rentabilidade do Perfil MF1 foi de +0,74% em agosto, abaixo do CDI que rendeu +0,87% no período. O destaque positivo ficou pela parcela dos investimentos em crédito privado, que obteve retorno de +1,02% no mês. Por outro lado, os investimentos indexados à inflação no Brasil tiveram rentabilidade de +0,58% e os investimentos em fundos de participação, comum a todos os perfis do plano MultiFlex, -0,60%.
PERFIL MF1 (RS milhões)
Renda Fixa
DI Soberano
Inflação Mercado
Crédito Privado
Estruturados
Participações
Empréstimos
Total
Jan24
176,4
93%
85%
3%
5%
6%
6%
1%
100%
Fev24
177,7
93%
85%
3%
5%
6%
6%
1%
100%
Mar24
177,5
93%
84%
4%
5%
6%
6%
1%
100%
Abr24
176,5
93%
84%
5%
5%
6%
6%
1%
100%
Mai24
192,2
93%
85%
4%
4%
6%
6%
1%
100%
Jun24
192,8
93%
85%
4%
4%
6%
6%
1%
100%
Jul24
194,3
93%
85%
5%
3%
6%
6%
1%
100%
Ago24
194,7
93%
86%
5%
3%
5%
5%
1%
100%
Set24
Out24
Nov24
Dez24
Dez23
175,2
93%
85%
3%
5%
6%
6%
1%
100%
Dez22
91,7
93%
87%
3%
4%
5%
5%
1%
100%
Consulte o Portal do Participante para acompanhar a rentabilidade em outros períodos.
PERFIL MF1
Renda fixa
DI Soberano
Inflação Mercado
Crédito Privado
Estruturados
Participações
Empréstimos
Jan24
0,94%
0,97%
0,96%
0,66%
1,25%
1,03%
1,03%
0,96%
Fev24
0,85%
0,80%
0,80%
0,58%
1,07%
2,15%
2,15%
0,98%
Mar24
0,86%
0,84%
0,83%
0,75%
1,05%
1,63%
1,63%
1,22%
Abr24
0,76%
0,84%
0,88%
-0,22%
0,99%
0,06%
0,06%
0,60%
Mai24
0,76%
0,83%
0,82%
1,03%
0,87%
0,20%
0,20%
0,79%
Jun24
0,62%
0,77%
0,79%
0,38%
0,91%
-1,30%
-1,30%
0,87%
Jul24
1,08%
0,91%
0,90%
0,90%
1,06%
4,60%
4,60%
0,66%
Ago24
0,74%
0,86%
0,87%
0,58%
1,02%
-0,60%
-0,60%
0,67%
Set24
Out24
Nov24
Dez24
2024
6,79%
7,02%
7,08%
4,75%
8,52%
7,92%
7,92%
6,94%
2023
11,62%
12,86%
12,98%
11,62%
10,99%
0,45%
0,45%
9,05%
Desde Out22*
22,77%
24,94%
24,75%
19,70%
24,29%
6,09%
6,09%
18,67%
* data de início do investimento sob o regime de perfis.
TOTAL DOS INVESTIMENTOS
Renda fixa
Itaú Institucional RF IMAB5 FIC FI
Itaú Soberano Referenciado DI FIC FI
BTG Pactual Tesouro Selic Simples Inst. FI RF
Western Asset Soberano II FIC FI RF Ref SELIC
Safra Soberano RP II FIC FI RF Ref DI
TAG Castanheira FIC FIM CP(a)(b)
Estruturado
Kinea Private Equity IV FIP ME
Pátria Real Estate II FIP
Pátria Real Estate III FIP
Signal III FIP FIM
Spectra V Inst FIP
Spectra VI Inst FIP
Stratus SCP Brasil FIP
Timberland I FIC FIP
Operações com Participantes
Em trânsito
ESTRATÉGIA
Inflação
CDI
CDI
CDI
CDI
Crédito privado
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
R$ milhões
194.672
182.007
8.928
44.804
68.149
38.162
15.726
6.237
10.214
2.482
14
573
1.438
2.178
499
1.687
1.341
2.449
3
%
100,0
93,5
4,6
23,0
35,0
19,6
8,1
3,2
5,2
1,3
0,0
0,3
0,7
1,1
0,3
0,9
0,7
1,3
0,0
R$ milhões
175.164
163.244
5.823
49.291
48.741
37.436
13.548
8.405
9.969
2.271
50
864
1.238
1.923
388
1.642
1.594
1.947
5
%
100,0
93,2
3,3
28,1
27,8
21,4
7,7
4,8
5,7
1,3
0,0
0,5
0,7
1,1
0,2
0,9
0,9
1,1
0,0
(a) Fundo exclusivo
(b) Fundo com estratégia de investimento em fundos de terceiros (fundo de fundos)
(1) A volatilidade é uma medida estatística de risco, que, tomando por base o comportamento passado dos investimentos, indica o desvio esperado para a rentabilidade no futuro, dentro de limites de confiança. Assim, por meio da volatilidade, é possível ter uma estimativa do quanto a rentabilidade pode subir ou cair no futuro.
Quanto maior a previsibilidade sobre o resultado, menor o nível de volatilidade, isto é, de oscilação do investimento. Por exemplo, se a volatilidade esperada é de 5% em 1 ano, significa que a rentabilidade pode oscilar 5% para cima ou para baixo em torno da rentabilidade esperada para o período, com algum nível de confiança. O fato é que ter volatilidade alta ou baixa não significa que o investimento é bom ou ruim, mas simplesmente indica a intensidade das oscilações previstas.
A volatilidade pode ser afetada por inúmeros fatores, como aspectos do cenário macroeconômico e outras questões específicas de cada classe de ativos. Por isso, investimentos com volatilidade mais alta são indicados para investidores com perspectiva de mais longo prazo, uma vez que ter a opção de escolher o melhor momento para resgatar o investimento reduz muito a chance de ser obrigado a vender um ativo sob condições adversas, em momentos de oscilação negativa. Entretanto, lembre-se de que oscilações de curto prazo poderão ser compensadas com um maior retorno ao longo do tempo, afinal a variação dos preços pode ser para cima também!
(2) Visão gerencial para fins de mero acompanhamento (não observa a classificação da legislação).
(3) A carteira de investimentos do Perfil MF1 é composta majoritariamente por títulos do governo brasileiro atrelados à taxa do CDI, o que confere maior estabilidade para a sua rentabilidade.
A rentabilidade do Perfil MF2 foi de +1,14% em agosto, resultado do desempenho conjunto das diferentes classes de ativos que compõem sua carteira. Os destaques positivos no mês ficaram por conta da parcela alocada em renda variável no Brasil, com alta de +4,84%; dos investimentos no exterior, que renderam +2,15% (a despeito da variação cambial não ter sido relevante no período); e da parcela alocada em crédito privado, que rendeu +0,98%. Por outro lado, os investimentos em fundos de participação, comum a todos os perfis do plano MultiFlex, obtiveram rentabilidade de -0,60% no mês. Os investimentos indexados à inflação no Brasil, com alta de +0,56%, e os investimentos imobiliários, +0,57%, ainda que tenham sido positivos, tiveram desempenho relativamente abaixo.
PERFIL MF2 (RS milhões)
Renda Fixa
DI Soberano
Multimercados
Inflação Mercado
Crédito Privado
Renda Variável
Estruturados
Multimercados
Participações
Exterior
Imobiliários
Empréstimos
TOTAL
Jan24
570,1
63%
12%
0%
25%
26%
8%
13%
8%
6%
8%
6%
2%
100%
Fev24
574,4
62%
12%
0%
25%
26%
8%
13%
8%
6%
8%
6%
2%
100%
Mar24
579,2
62%
8%
0%
27%
26%
9%
14%
8%
6%
8%
6%
2%
100%
Abr24
575,7
61%
8%
0%
28%
25%
9%
14%
8%
6%
8%
6%
2%
100%
Mai24
559,1
60%
7%
0%
29%
24%
9%
14%
8%
6%
9%
6%
2%
100%
Jun24
561,9
60%
8%
0%
29%
23%
9%
14%
8%
6%
9%
6%
2%
100%
Jul24
568,8
60%
9%
0%
29%
22%
9%
14%
8%
6%
9%
6%
2%
100%
Ago24
574,2
62%
12%
0%
28%
22%
9%
13%
8%
5%
9%
5%
2%
100%
Set24
Out24
Nov24
Dez24
Dez23
569,0
62%
12%
0%
25%
26%
9%
13%
8%
6%
8%
6%
2%
100%
Dez22
595,7
61%
17%
16%
12%
15%
9%
17%
11%
5%
7%
5%
1%
100%
Consulte o Portal do Participante para acompanhar a rentabilidade em outros períodos.
PERFIL MF2
Renda Fixa
DI Soberano
Multimercados
Inflação Mercado
Crédito Privado
Renda Variável
Estruturados
Multimercados
Participações
Exterior
Imobiliários
Empréstimos
Jan24
0,34%
0,79%
0,96%
n/a
0,25%
1,22%
-5,90%
0,42%
-0,02%
1,04%
2,81%
1,88%
0,98%
Fev24
0,89%
0,80%
0,80%
n/a
0,55%
1,06%
1,27%
1,28%
0,66%
2,15%
0,28%
1,94%
0,98%
Mar24
0,93%
0,77%
0,83%
n/a
0,49%
1,05%
0,47%
1,24%
0,95%
1,63%
1,85%
1,85%
1,22%
Abr24
-0,37%
0,18%
0,88%
n/a
-0,76%
0,97%
-4,83%
-0,82%
-1,45%
0,05%
-0,38%
2,32%
0,60%
Mai24
0,37%
0,98%
0,82%
n/a
1,10%
0,89%
-3,68%
0,02%
-0,12%
0,20%
1,29%
0,60%
0,78%
Jun24
0,61%
0,41%
0,79%
n/a
-0,09%
0,91%
0,33%
-0,33%
0,37%
-1,30%
4,44%
0,39%
0,88%
Jul24
1,56%
1,11%
0,90%
n/a
1,24%
1,03%
4,12%
2,74%
1,31%
4,60%
1,70%
0,55%
0,66%
Ago24
1,14%
0,78%
0,87%
n/a
0,56%
0,98%
4,84%
0,24%
0,86%
-0,66%
2,15%
0,57%
0,67%
Set24
Out24
Nov24
Dez24
2024
5,60%
5,95%
7,07%
n/a
3,37%
8,40%
-3,88%
4,84%
2,57%
7,86%
14,95%
1053%
6,96%
2023
11,76%
12,26%
12,98%
4,16%
11,30%
11,81%
23,04%
5,85%
8,85%
0,30%
3,08%
24,21%
9,06%
Desde Out22*
18,79%
21,08%
24,81%
6,22%
14,04%
25,12%
10,67%
11,40%
13,48%
5,91%
23,32%
34,14%
18,70%
* data de início do investimento sob o regime de perfis.
TOTAL DOS INVESTIMENTOS
Renda fixa
Bradesco FI Sucupira(a)
Itaú Institucional RF IMAB5 FIC FI
Itaú Soberano Referenciado DI FIC FI
BTG Pactual Tesouro Selic Simples Inst. FI RF
Western Asset Soberano II FIC FI RF Ref SELIC
Safra Soberano RP II FIC FI RF Ref DI
Western Asset Prev Structured Credit II FI RF CP(b)
Pátria Crédito Estruturado FIDC Mezanino
Pátria Crédito Estruturado FIDC Sênior CDI
Pátria Crédito Estruturado FIDC Sênior IPCA
TAG Castanheira FIC FIM CP(a)(b)
Renda variável
Itaú Institucional BOVV11 FIC FIA
Pátria Pipe Feeder I FIC FIA
Vinci FIA Pau Brasil(a)(b)
Exterior
Pimco Income FIM IE
BB MM Global Select Equity IE FI
Nordea Alfa 10 Dólar Advisory Master FIM IE
Derivativos ISP
Estruturado
BTG Aroeira 1 Multimercado FICFI(a)(b)
Kinea Private Equity IV FIP ME
Pátria Real Estate II FIP
Pátria Real Estate III FIP
Signal III FIP FIM
Spectra V Inst FIP
Spectra VI Inst FIP
Stratus SCP Brasil FIP
Timberland I FIC FIP
Imobiliários
RBR Jatobá FIC FIM(a)(b)
Operações com Participantes
Em trânsito
ESTRATÉGIA
Inflação
Inflação
CDI
CDI
CDI
CDI
Crédito privado
Crédito privado
Crédito privado
Crédito privado
Crédito privado
Passiva
Ativa
Ativa
Exterior
Exterior
Exterior
Exterior
Multimercados
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Imobiliários
R$ milhões
574.209
353.812
43.714
115.121
4.857
44.762
7.131
14.475
3.093
7.722
10.161
10.133
92.643
52.205
5.458
8.539
38.208
51.886
24.705
9.734
17.447
0
73.403
43.652
7.231
42
1.670
4.189
6.343
1.454
4.915
3.907
30.277
30.277
12.626
1
%
100,0
61,6
7,6
20,0
0,8
7,8
1,2
2,5
0,5
1,3
1,8
1,8
16,1
9,1
1,0
1,5
6,7
9,0
4,3
1,7
3,0
0,0
12,8
7,6
1,3
0,0
0,3
0,7
1,1
0,3
0,9
0,7
5,3
5,3
2,2
0,0
R$ milhões
568.995
356.415
51.257
89.841
22.463
13.512
23.491
9.918
2.882
7.194
10.276
10.219
115.361
50.026
0
10.683
39.343
45.137
23.003
7.950
14.180
4
75.882
44.521
7.140
158
2.717
3.892
6.046
1.231
5.164
5.013
31.635
31.635
9.897
3
%
100,0
62,6
9,0
15,8
3,9
2,4
4,1
1,7
0,5
1,3
1,8
1,8
20,3
8,8
0,0
1,9
6,9
7,9
4,0
1,4
2,5
0,0
13,3
7,8
1,3
0,0
0,5
0,7
1,1
0,2
0,9
0,9
5,6
5,6
1,7
0,0
(a) Fundo exclusivo;
(b) Fundo com estratégia de investimento em fundos de terceiros (fundo de fundos)
(1) A volatilidade é uma medida estatística de risco, que, tomando por base o comportamento passado dos investimentos, indica o desvio esperado para a rentabilidade no futuro, dentro de limites de confiança. Assim, por meio da volatilidade, é possível ter uma estimativa do quanto a rentabilidade pode subir ou cair no futuro.
Quanto maior a previsibilidade sobre o resultado, menor o nível de volatilidade, isto é, de oscilação do investimento. Por exemplo, se a volatilidade esperada é de 5% em 1 ano, significa que a rentabilidade pode oscilar 5% para cima ou para baixo em torno da rentabilidade esperada para o período, com algum nível de confiança. O fato é que ter volatilidade alta ou baixa não significa que o investimento é bom ou ruim, mas simplesmente indica a intensidade das oscilações previstas.
A volatilidade pode ser afetada por inúmeros fatores, como aspectos do cenário macroeconômico e outras questões específicas de cada classe de ativos. Por isso, investimentos com volatilidade mais alta são indicados para investidores com perspectiva de mais longo prazo, uma vez que ter a opção de escolher o melhor momento para resgatar o investimento reduz muito a chance de ser obrigado a vender um ativo sob condições adversas, em momentos de oscilação negativa. Entretanto, lembre-se de que oscilações de curto prazo poderão ser compensadas com um maior retorno ao longo do tempo, afinal a variação dos preços pode ser para cima também!
(2) Visão gerencial para fins de mero acompanhamento (não observa a classificação da legislação).
(3) O Perfil MF2 é a continuidade da estratégia de investimentos do Plano Promon MultiFlex anterior ao lançamento dos perfis de investimento em outubro de 2022. E tem como principal característica a diversificação em diferentes classes de ativos, com nível moderado de risco e horizonte de médio/longo prazo.
A rentabilidade do Perfil MF3 foi de +0,49% em agosto, aderente à variação do preço dos títulos NTN-B 2032, principal ativo da carteira do perfil, que foi de +0,58% neste mesmo período de acordo com sua “marcação a mercado”. A parcela alocada em fundos de participação, comum a todos os perfis do plano MultiFlex, obteve retorno de -0,64% no mês.
Para fins de mero acompanhamento, se todos os títulos NTN-B 2032 da carteira do perfil estivessem precificados na curva ao longo do mês (marcação na curva), a rentabilidade do Perfil MF3 teria sido de +0,54%.
PERFIL MF3 (RS milhões)
Renda Fixa
DI Soberano
Inflação Mercado
Estruturados
Participações
Empréstimos
TOTAL
Jan24
146,4
94%
1%
93%
6%
6%
1%
100%
Fev24
147,5
94%
0%
93%
6%
6%
1%
100%
Mar24
147,2
93%
0%
93%
6%
6%
1%
100%
Abr24
144,1
93%
0%
93%
6%
6%
1%
100%
Mai24
148,5
94%
0%
93%
6%
6%
1%
100%
Jun24
146,5
94%
0%
93%
6%
6%
1%
100%
Jul24
150,1
93%
0%
93%
6%
6%
1%
100%
Ago24
150,7
94%
0%
94%
5%
5%
1%
100%
Set24
Out24
Nov24
Dez24
Dez23
148,0
94%
1%
93%
5%
5%
1%
100%
Dez22
132,1
94%
0%
93%
5%
5%
1%
100%
Consulte o Portal do Participante para acompanhar a rentabilidade em outros períodos.
PERFIL MF3
Renda Fixa
DI Soberano
Inflação Mercado
Estruturados
Participações
Empréstimos
Jan24
-0,71%
-0,79%
0,96%
-0,80%
1,03%
1,03%
0,96%
Fev24
0,81%
0,77%
0,80%
0,77%
2,15%
2,15%
0,98%
Mar24
-0,09%
-0,17%
0,83%
-0,17%
1,63%
1,63%
1,22%
Abr24
-2,05%
-2,16%
0,88%
-2,17%
0,06%
0,06%
0,60%
Mai24
1,52%
1,66%
0,82%
1,66%
0,20%
0,20%
0,78%
Jun24
-1,27%
-1,24%
0,79%
-1,24%
-1,30%
-1,30%
0,87%
Jul24
2,54%
2,47%
0,90%
2,47%
4,60%
4,60%
0,66%
Ago24
0,49%
0,61%
0,87%
0,60%
-0,64%
-0,64%
0,67%
Set24
Out24
Nov24
Dez24
2024
1,16%
1,06%
7,07%
1,04%
7,88%
7,88%
6,94%
2023
14,83%
16,39%
12,97%
16,41%
0,36%
0,36%
9,05%
Desde Out22*
15,92%
17,64%
24,72%
17,23%
5,95%
5,95%
18,66%
* data de início do investimento sob o regime de perfis.
TOTAL DOS INVESTIMENTOS
Renda fixa
Itaú Jequitibá RF FI(a)
Itaú Soberano Referenciado DI FIC FI
BTG Pactual Tesouro Selic Simples Inst. FI RF
Estruturado
Kinea Private Equity IV FIP ME
Pátria Real Estate II FIP
Pátria Real Estate III FIP
Signal III FIP FIM
Spectra V Inst FIP
Spectra VI Inst FIP
Stratus SCP Brasil FIP
Timberland I FIC FIP
Operações com Participantes
Em trânsito
ESTRATÉGIA
Inflação
CDI
CDI
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
R$ milhões
150.716
140.938
140.871
51
1.016
7.866
1.912
11
442
1.108
1.677
384
1.300
1.033
907
5
%
100,0
94,2
93,5
0,0
0,7
5,2
1,3
0,0
0,3
0,7
1,1
0,3
0,9
0,7
0,6
0,0
R$ milhões
147.652
138.371
137.457
604
310
8.055
1.835
41
698
1.000
1.554
313
1.327
1.288
1.217
8
%
100,0
93,7
93,1
0,4
0,2
5,5
1,2
0,0
0,5
0,7
1,1
0,2
0,9
0,9
0,8
0,0
(a) Fundo exclusivo
(1) A volatilidade é uma medida estatística de risco, que, tomando por base o comportamento passado dos investimentos, indica o desvio esperado para a rentabilidade no futuro, dentro de limites de confiança. Assim, por meio da volatilidade, é possível ter uma estimativa do quanto a rentabilidade pode subir ou cair no futuro.
Quanto maior a previsibilidade sobre o resultado, menor o nível de volatilidade, isto é, de oscilação do investimento. Por exemplo, se a volatilidade esperada é de 5% em 1 ano, significa que a rentabilidade pode oscilar 5% para cima ou para baixo em torno da rentabilidade esperada para o período, com algum nível de confiança. O fato é que ter volatilidade alta ou baixa não significa que o investimento é bom ou ruim, mas simplesmente indica a intensidade das oscilações previstas.
A volatilidade pode ser afetada por inúmeros fatores, como aspectos do cenário macroeconômico e outras questões específicas de cada classe de ativos. Por isso, investimentos com volatilidade mais alta são indicados para investidores com perspectiva de mais longo prazo, uma vez que ter a opção de escolher o melhor momento para resgatar o investimento reduz muito a chance de ser obrigado a vender um ativo sob condições adversas, em momentos de oscilação negativa. Entretanto, lembre-se de que oscilações de curto prazo poderão ser compensadas com um maior retorno ao longo do tempo, afinal a variação dos preços pode ser para cima também!
(2) Visão gerencial para fins de mero acompanhamento (não observa a classificação da legislação).
(3) Em linha com a Resolução CNPC n. 43/2021, os ativos que compõem as carteiras de investimentos do Perfil MF3, inclusive as NTN-B 2032, são registrados diariamente a seu valor justo de mercado, método conhecido como marcação a mercado. Esse método procura garantir que o preço dos ativos nas carteiras reflita adequadamente o valor que está sendo negociado no mercado financeiro. No caso de títulos de renda fixa como as NTN-B, as variações do preço entre a data da compra e a data de seu vencimento (ganhos ou perdas) somente são efetivadas caso o investidor decida resgatar (vender) o ativo antes do prazo final. Caso contrário, o valor investido (principal) será remunerado pela taxa que foi acordada no momento da aplicação e, por isso, para o montante principal não importará a oscilação ao longo do período. Com isso em mente, o investimento (principal) do participante do MF3 que ingressou no perfil por ocasião do seu lançamento ou a cada janela de migração deve obter uma remuneração aderente à parcela da carteira investida nas NTN-B 2032. Como a carteira do perfil MF3 conta com outros investimentos além das NTN-B 2032 e, em função do reinvestimento dos cupons semestrais pagos por estes títulos, a rentabilidade sofrerá alterações até o vencimento.