No cenário internacional, o grande destaque foi o início do ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve (FED, o banco central dos Estados Unidos), que reduziu a taxa básica em 0,25% - o primeiro corte desde 2023, procurando equacionar um cenário de inflação ainda elevada em meio a uma economia que tem dado sinais de arrefecimento. Esse movimento de queda de juros deu sustentação ao bom desempenho dos ativos de risco ao longo do mês, mais espaço para aumento do fluxo de capitais em direção a mercados emergentes e para continuidade do enfraquecimento relativo do Dólar contra boa parte das moedas do mundo.
Assim, o índice S&P500, principal índice de ações dos EUA, fechou setembro próximo de seu pico histórico, com alta de +3,5% no mês, acumulando valorização de +13,7% no ano, puxado pelas grandes empresas de tecnologia; o índice MSCI Emerging Markets, um dos principais índices globais usados para medir o desempenho das ações de empresas localizadas em mercados emergentes, subiu +7,0% no mês, o nono mês consecutivo de alta, acumulando +25,2% no ano.
No contexto nacional, sustentado pela melhora do fluxo estrangeiro e maior apetite global por risco, setembro foi mais um mês forte para a bolsa no Brasil, com o Ibovespa (principal índice de ações brasileiras) avançando +3,4%, acumulando alta de +21,6% no ano, e, também, para a moeda, que se valorizou +2,0% no mês e +14,1% no ano contra o Dólar.
O principal destaque local ficou pela manutenção da taxa Selic (principal taxa de juros de referência da economia brasileira) em 15%, com um tom duro por parte do Banco Central do Brasil, que, embora tenha sinalizado o fim do ciclo de alta da taxa, disse que não hesitará em retomar a alta da Selic caso julgue apropriado, muito por conta do cenário fiscal bastante desafiador. Isso levou as projeções dos juros futuros no Brasil a se manterem em patamar extremamente desconfortável para o governo, na faixa de 7,5% ao ano acima de inflação, ainda pior do que no mês anterior. No campo político, o mês foi marcado pela condenação do ex-presidente Bolsonaro pelo STF, que aumentou as especulações sobre a sucessão presidencial, em meio à redução das tensões diplomáticas entre Brasil e EUA.
Índice
Perfil MF1
Perfil MF2
Perfil MF3 (Curva)
CDI
IPCA
IMA-B
Ibovespa
S&P 500
Dólar
Set25
1,06%
1,10%
0,29% (0,57%)
1,22%
0,48%
0,54%
3,40%
3,53%
-1,99%
2025
9,42%
9,24%
8,32% (7,34%)
10,35%
3,64%
9,42%
21,58%
13,72%
-14,11%
2024
9,81%
5,87%
-3,44% (9,87%)
10,87%
4,83%
-2,44%
-10,36%
23,31%
27,91%
Desde Out22*
38,14%
30,10%
19,85% (31,97%)
42,74%
15,52%
24,18%
32,90%
86,54%
-1,63%
Set25
0,12%
1,48%
3,05%
0,00%
n/a
3,34%
9,59%
6,96%
7,48%
Desde Out22*
0,37%
2,06%
5,32%
0,08%
n/a
4,68%
16,29%
16,17%
12,08%
A rentabilidade do Perfil MF1 foi de +1,06% no mês, em linha com o CDI que rendeu +1,22%.
A despeito do contexto do mercado internacional ter favorecido ativos de risco, a renda fixa local, em geral, não se beneficiou dado que as projeções dos juros futuros no Brasil se deterioraram marginalmente. Assim, a alocação em crédito privado no perfil obteve rendimento de +1,13% enquanto os investimentos em ativos indexados à inflação renderam +0,64%.
A parcela de investimentos em fundos de participação (private equity e investimentos florestais), comum a todos os perfis do MultiFlex e que deve ser avaliada sob uma perspectiva de mais longo prazo, apresentou variação de -0,33% no mês.
PERFIL MF1 (RS milhões)
Renda Fixa
DI Soberano
Inflação Mercado
Crédito Privado
Estruturados
Participações
Empréstimos
Total
Jan25
197,8
94%
87%
5%
2%
5%
5%
1%
100%
Fev25
198,9
94%
87%
5%
2%
5%
5%
1%
100%
Mar25
199,9
94%
87%
5%
2%
5%
5%
1%
100%
Abr25
200,8
94%
87%
5%
2%
5%
5%
1%
100%
Mai25
276,9
94%
87%
5%
2%
5%
5%
1%
100%
Jun25
278,4
94%
87%
5%
2%
5%
5%
1%
100%
Jul25
279,7
94%
87%
5%
2%
5%
5%
1%
100%
Ago25
277,9
94%
87%
5%
2%
5%
5%
1%
100%
Set25
279,8
94%
87%
5%
2%
5%
5%
1%
100%
Out25
Nov25
Dez25
Dez24
196,9
94%
86%
5%
3%
5%
5%
1%
100%
Dez23
175,2
93%
85%
3%
5%
6%
6%
1%
100%
Consulte o Portal do Participante para acompanhar a rentabilidade em outros períodos.
PERFIL MF1
Renda fixa
DI Soberano
Inflação Mercado
Crédito Privado
Estruturados
Participações
Empréstimos
Jan25
0,97%
1,09%
1,05%
1,86%
1,21%
-0,49%
-0,49%
0,76%
Fev25
0,95%
0,95%
0,97%
0,64%
1,05%
1,72%
1,72%
0,56%
Mar25
0,89%
0,94%
0,96%
0,53%
1,09%
0,77%
0,77%
1,48%
Abr25
1,02%
1,07%
1,04%
1,74%
1,13%
0,76%
0,76%
1,34%
Mai25
1,04%
1,11%
1,14%
0,60%
1,19%
0,52%
0,52%
0,98%
Jun25
0,92%
1,05%
1,09%
0,43%
1,02%
-0,70%
-0,70%
0,78%
Jul25
1,12%
1,23%
1,28%
0,27%
1,49%
-0,15%
-0,15%
0,61%
Ago25
1,07%
1,16%
1,16%
1,17%
1,26%
-0,06%
-0,06%
0,66%
Set25
1,06%
1,18%
1,21%
0,64%
1,13%
-0,33%
-0,33%
0,35%
Out25
Nov25
Dez25
2025
9,42%
10,23%
10,34%
8,6%
11,09%
2,08%
2,08%
7,76%
2024
9,81%
10,63%
10,81%
5,97%
12,41%
3,98%
3,98%
9,98%
Desde Out22*
38,14%
42,35%
4245%
30,97%
43,03%
4,35%
4,35%
31,51%
* data de início do investimento sob o regime de perfis.
TOTAL DOS INVESTIMENTOS
Renda fixa
Itaú Institucional RF IMAB5 FIC FI
Itaú Soberano Referenciado DI FIC FI
BTG Pactual Tesouro Selic Simples Inst. FI RF
Western Asset Soberano II FIC FI RF Ref SELIC
Safra Soberano RP II FIC FI RF Ref DI
TAG Castanheira FIC FIM CP(a)(b)
Estruturado
Kinea Private Equity IV FIP ME
Pátria Real Estate II FIP
Pátria Real Estate III FIP
Signal III FIP FIM
Spectra V Inst FIP
Spectra VI Inst FIP
Stratus SCP Brasil FIP
Timberland I FIC FIP
Operações com Participantes
Em trânsito
ESTRATÉGIA
Inflação
CDI
CDI
CDI
CDI
Crédito privado
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
R$ milhões
279.832
261.864
13.876
9.304
112.770
13.967
107.309
4.638
14.261
3.746
0
475
2.413
3.433
1.102
1.281
1.810
3.707
1
%
100,0
93,6
5,0
3,3
40,3
5,0
38,3
1,7
5,1
1,3
0,0
0,2
0,9
1,2
0,4
0,5
0,6
1,3
0,0
R$ milhões
196.851
184.304
9.032
27.802
70.316
23.698
46.995
6.461
10.069
2.436
0
537
1.682
2.541
537
1.054
1.282
2.476
2
%
100,0
93,6
4,6
14,1
35,7
12,0
23,9
3,3
5,1
1,2
0,0
0,3
0,9
1,3
0,3
0,5
0,7
1,3
0,0
(a) Fundo exclusivo
(b) Fundo com estratégia de investimento em fundos de terceiros (fundo de fundos)
(1) A volatilidade é uma medida estatística de risco, que, tomando por base o comportamento passado dos investimentos, indica o desvio esperado para a rentabilidade no futuro, dentro de limites de confiança. Assim, por meio da volatilidade, é possível ter uma estimativa do quanto a rentabilidade pode subir ou cair no futuro.
Quanto maior a previsibilidade sobre o resultado, menor o nível de volatilidade, isto é, de oscilação do investimento. Por exemplo, se a volatilidade esperada é de 5% em 1 ano, significa que a rentabilidade pode oscilar 5% para cima ou para baixo em torno da rentabilidade esperada para o período, com algum nível de confiança. O fato é que ter volatilidade alta ou baixa não significa que o investimento é bom ou ruim, mas simplesmente indica a intensidade das oscilações previstas.
A volatilidade pode ser afetada por inúmeros fatores, como aspectos do cenário macroeconômico e outras questões específicas de cada classe de ativos. Por isso, investimentos com volatilidade mais alta são indicados para investidores com perspectiva de mais longo prazo, uma vez que ter a opção de escolher o melhor momento para resgatar o investimento reduz muito a chance de ser obrigado a vender um ativo sob condições adversas, em momentos de oscilação negativa. Entretanto, lembre-se de que oscilações de curto prazo poderão ser compensadas com um maior retorno ao longo do tempo, afinal a variação dos preços pode ser para cima também!
(2) Visão gerencial para fins de mero acompanhamento (não observa a classificação da legislação).
(3) A carteira de investimentos do Perfil MF1 é composta majoritariamente por títulos do governo brasileiro atrelados à taxa do CDI, o que confere maior estabilidade para a sua rentabilidade.
A rentabilidade do Perfil MF2, cuja principal característica é a diversificação, foi de +1,10% no mês, resultado do desempenho conjunto das diferentes classes de ativos que compõem sua carteira.
Os destaques positivos no mês ficaram pelos investimentos em renda variável no Brasil, que tiveram alta de +2,95% à luz do Ibovespa; e pelos investimentos imobiliários, com alta de 2,83% no mês; além da parcela alocada em fundos multimercados, que obteve rentabilidade de +1,70% no mês.
A despeito do contexto do mercado internacional favorável, os investimentos no exterior obtiveram rentabilidade de +0,78%, prejudicados pela variação cambial de -1,99% do Dólar contra o Real.
A renda fixa local, em geral, não se beneficiou do contexto internacional dado que as projeções dos juros futuros no Brasil se deterioraram marginalmente. Assim, a alocação em crédito privado no perfil obteve rendimento de +1,10% enquanto os investimentos em ativos indexados à inflação renderam +0,60%.
A parcela de investimentos em fundos de participação (private equity e investimentos florestais), comum a todos os perfis do MultiFlex e que deve ser avaliada sob uma perspectiva de mais longo prazo, apresentou variação de -0,33% no mês.
PERFIL MF2 (RS milhões)
Renda Fixa
DI Soberano
Multimercados
Inflação Mercado
Crédito Privado
Renda Variável
Estruturados
Multimercados
Participações
Exterior
Imobiliários
Empréstimos
Em trânsito
TOTAL
Jan25
568,4
63%
18%
0%
29%
17%
7%
13%
8%
5%
9%
5%
2%
0%
100%
Fev25
570,9
63%
18%
0%
29%
17%
7%
13%
8%
5%
10%
5%
2%
0%
100%
Mar25
574,0
63%
18%
0%
29%
17%
7%
13%
8%
5%
9%
5%
2%
0%
100%
Abr25
578,8
63%
17%
0%
29%
17%
7%
13%
8%
5%
9%
5%
2%
0%
100%
Mai25
508,3
63%
18%
0%
30%
14%
7%
13%
8%
5%
9%
5%
3%
0%
100%
Jun25
510,4
62%
18%
0%
30%
14%
7%
13%
8%
5%
9%
5%
3%
1%
100%
Jul25
510,5
63%
18%
0%
30%
14%
7%
13%
8%
5%
9%
5%
3%
0%
100%
Ago25
516,4
62%
18%
0%
30%
14%
7%
13%
8%
5%
9%
5%
3%
0%
100%
Set25
520,7
62%
18%
0%
30%14%
7%
13%
8%
5%
9%
6%
3%
0%
100%
Out25
Nov25
Dez25
Dez24
569,3
62%
14%
0%
28%
20%
7%
13%
8%
5%
10%
5%
2%
1%
100%
Dez23
569,0
62%
12%
0%
25%
26%
9%
13%
8%
6%
8%
6%
2%
0%
100%
Consulte o Portal do Participante para acompanhar a rentabilidade em outros períodos.
PERFIL MF2
Renda Fixa
DI Soberano
Multimercados
Inflação Mercado
Crédito Privado
Renda Variável
Estruturados
Multimercados
Participações
Exterior
Imobiliários
Empréstimos
Jan25
0,87%
1,34%
1,05%
n/a
1,65%
1,17%
4,43%
0,37%
0,93%
-0,49%
-1,52%
-3,05%
0,83%
Fev25
0,81%
0,81%
0,97%
n/a
0,57%
1,07%
-2,59%
0,86%
0,31%
1,72%
2,08%
3,90%
0,50%
Mar25
0,94%
0,95%
0,96%
n/a
0,86%
1,12%
4,68%
0,22%
-0,14%
0,77%
-3,36%
6,22%
1,60%
Abr25
1,63%
1,41%
1,04%
n/a
1,82%
1,12%
5,84%
2,58%
3,76%
0,76%
-1,25%
2,41%
1,22%
Mai25
1,18%
0,98%
1,14%
n/a
0,82%
1,17%
3,26%
0,50%
0,49%
0,52%
2,75%
0,52%
0,92%
Jun25
0,83%
0,84%
1,09%
n/a
0,63%
0,99%
1,42%
1,20%
2,43%
-0,70%
0,00%
0,91%
0,80%
Jul25
0,17%
0,69%
1,28%
n/a
0,00%
1,42%
-4,41%
-0,69%
-1,04%
-0,15%
2,60%
-1,14%
0,65%
Ago25
1,36%
1,12%
1,16%
n/a
1,08%
1,18%
6,73%
1,20%
2,01%
-0,06%
-0,03%
1,15%
0,68%
Set25
1,10%
0,89%
1,21%
n/a
0,60%
1,10%
2,95%
0,92%
1,70%
-0,33%
0,78%
2,83%
0,42%
Out25
Nov25
Dez25
2025
9,24%
9,41%
10,35%
n/a
8,32%
10,84%
23,97%
7,36%
10,85%
2,08%
1,89%
14,28%
7,88%
2024
5,87%
7,87%
10,82%
n/a
3,07%
12,39%
-16,34%
5,07%
5,54%
3,93%
21,15%
8,45%
10,03%
Desde Out22*
30,10%
34,88%
42,55%
6,22%
23,16%
43,79%
19,42%
19,85%
29,44%
4,17%
32,42%
50,42%
31,73%
* data de início do investimento sob o regime de perfis.
TOTAL DOS INVESTIMENTOS
Renda fixa
Bradesco FI Sucupira(a)
Itaú Institucional RF IMAB5 FIC FI
Itaú Soberano Referenciado DI FIC FI
BTG Pactual Tesouro Selic Simples Inst. FI RF
Western Asset Soberano II FIC FI RF Ref SELIC
Safra Soberano RP II FIC FI RF Ref DI
Pátria Crédito Estruturado FIDC Mezanino
Pátria Crédito Estruturado FIDC Sênior CDI
Pátria Crédito Estruturado FIDC Sênior IPCA
TAG Castanheira FIC FIM CP(a)(b)
Renda variável
Itaú Institucional BOVV11 FIC FIA
Pátria Pipe Feeder I FIC FIA
Vinci FIA Pau Brasil(a)(b)
Exterior
Pimco Income FIM IE
BB MM Global Select Equity IE FI
Nordea Alfa 10 Dólar Advisory Master FIM IE
Derivativos ISP
Estruturado
BTG Aroeira 1 Multimercado FICFI(a)(b)
Kinea Private Equity IV FIP ME
Pátria Real Estate II FIP
Pátria Real Estate III FIP
Signal III FIP FIM
Spectra V Inst FIP
Spectra VI Inst FIP
Stratus SCP Brasil FIP
Timberland I FIC FIP
Imobiliários
RBR Jatobá FIC FIM(a)(b)
Operações com Participantes
Em trânsito
ESTRATÉGIA
Inflação
Inflação
CDI
CDI
CDI
CDI
Crédito privado
Crédito privado
Crédito privado
Crédito privado
Passiva
Ativa
Ativa
Exterior
Exterior
Exterior
Exterior
Multimercados
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Imobiliários
R$ milhões
520.697
322.845
38.510
119.321
3.777
38.853
9.690
40.705
5.784
1.381
1.343
63.482
38.929
5.232
0
33.697
48.741
25.200
16.482
7.059
0
68.091
41.969
6.862
0
870
4.419
6.289
2.018
2.347
3.316
28.801
28.801
13.282
8
%
100,0
62,0
7,4
22,9
0,7
7,5
1,9
7,8
1,1
0,3
0,3
12,2
7,5
1,0
0,0
6.5
9,4
4,8
3,2
1,4
0,0
13,1
8,1
1,3
0,0
0,2
0,8
1,2
0,4
0,5
0,6
5,5
5,5
2,6
0,0
R$ milhões
569.328
352.442
43.036
116.457
4.441
39.552
4.629
29.277
6.066
10.264
10.270
88.470
38.304
4.841
0
33.463
54.681
25.138
10.531
19.013
0
72.244
44.915
7.095
0
1.563
4.899
7.402
1.563
3.070
3.734
29.709
29.709
12.807
7.140
%
100,0
61,9
7,6
20,5
0,8
6,9
0,8
5,1
1,1
1,8
1,8
15,5
6,7
0,9
0,0
5,9
9,6
4,4
1,8
3,3
0,0
13,0
7,9
1,2
0,0
0,3
0,9
1,3
0,3
0,5
0,7
5,2
5,2
2,2
1,3
(a) Fundo exclusivo;
(b) Fundo com estratégia de investimento em fundos de terceiros (fundo de fundos)
(1) A volatilidade é uma medida estatística de risco, que, tomando por base o comportamento passado dos investimentos, indica o desvio esperado para a rentabilidade no futuro, dentro de limites de confiança. Assim, por meio da volatilidade, é possível ter uma estimativa do quanto a rentabilidade pode subir ou cair no futuro.
Quanto maior a previsibilidade sobre o resultado, menor o nível de volatilidade, isto é, de oscilação do investimento. Por exemplo, se a volatilidade esperada é de 5% em 1 ano, significa que a rentabilidade pode oscilar 5% para cima ou para baixo em torno da rentabilidade esperada para o período, com algum nível de confiança. O fato é que ter volatilidade alta ou baixa não significa que o investimento é bom ou ruim, mas simplesmente indica a intensidade das oscilações previstas.
A volatilidade pode ser afetada por inúmeros fatores, como aspectos do cenário macroeconômico e outras questões específicas de cada classe de ativos. Por isso, investimentos com volatilidade mais alta são indicados para investidores com perspectiva de mais longo prazo, uma vez que ter a opção de escolher o melhor momento para resgatar o investimento reduz muito a chance de ser obrigado a vender um ativo sob condições adversas, em momentos de oscilação negativa. Entretanto, lembre-se de que oscilações de curto prazo poderão ser compensadas com um maior retorno ao longo do tempo, afinal a variação dos preços pode ser para cima também!
(2) Visão gerencial para fins de mero acompanhamento (não observa a classificação da legislação).
(3) O Perfil MF2 é a continuidade da estratégia de investimentos do Plano Promon MultiFlex anterior ao lançamento dos perfis de investimento em outubro de 2022. E tem como principal característica a diversificação em diferentes classes de ativos, com nível moderado de risco e horizonte de médio/longo prazo.
A rentabilidade do Perfil MF3 em setembro foi de +0,29%, aderente à variação do preço dos títulos NTN-B 2032, principal ativo da carteira do perfil, que foi de +0,37% no mês de acordo com sua “marcação a mercado”.
A taxa de remuneração da NTN-B 2032 “a mercado” fechou o mês no patamar de 7,81%, ligeiramente acima do fechamento do mês anterior, que havia sido de 7,64%, em linha com a deterioração observa nas projeções dos juros futuros no Brasil (lembrando que, quando os juros sobem, o preço do título cai). Assim, a taxa de 7,81% ao ano representa a rentabilidade real anual (acima da inflação) a ser acumulada até 2032 a partir do fechamento de setembro, a mercado.
A parcela de investimentos em fundos de participação (private equity e investimentos florestais), comum a todos os perfis do MultiFlex e que deve ser avaliada sob uma perspectiva de mais longo prazo, apresentou rendimento de -0,33% no mês.
Para fins de mero acompanhamento, se todos os títulos NTN-B 2032 da carteira do perfil estivessem precificados na curva ao longo do mês (marcação na curva), a rentabilidade do Perfil MF3 teria sido de +0,57% no mês. Desde o início do perfil (para aqueles participantes que entraram em outubro de 2022), a rentabilidade acumulada do perfil na curva seria de +31,97%.
PERFIL MF3 (RS milhões)
Renda Fixa
DI Soberano
Inflação Mercado
Estruturados
Participações
Empréstimos
TOTAL
Jan25
144,2
94%
1%
93%
5%
5%
1%
100%
Fev25
144,9
94%
1%
93%
5%
5%
1%
100%
Mar25
147,7
94%
1%
93%
5%
5%
1%
100%
Abr25
151,6
94%
1%
94%
5%
5%
0%
100%
Mai25
153,0
95%
1%
94%
5%
5%
0%
100%
Jun25
154,1
95%
0%
94%
5%
5%
0%
100%
Jul25
152,1
94%
0%
94%
5%
5%
0%
100%
Ago25
153,7
94%
0%
94%
5%
5%
1%
100%
Set25
154,1
94%
0%
94%
5%
5%
1%
100%
Out25
Nov25
Dez25
Dez24
143,4
94%
1%
93%
5%
5%
1%
100%
Dez23
148,0
94%
1%
93%
5%
5%
1%
100%
Consulte o Portal do Participante para acompanhar a rentabilidade em outros períodos.
PERFIL MF3
Renda Fixa
DI Soberano
Inflação Mercado
Estruturados
Participações
Empréstimos
Jan25
0,65%
0,76%
1,04%
0,76%
-0,48%
-0,48%
0,79%
Fev25
0,52%
0,49%
0,97%
0,49%
1,72%
1,72%
0,56%
Mar25
2,01%
2,13%
0,96%
2,14%
0,77%
0,77%
1,45%
Abr25
2,75%
2,91%
1,04%
2,92%
0,76%
0,76%
1,41%
Mai25
1,12%
1,18%
1,14%
1,18%
0,52%
0,52%
0,93%
Jun25
0,89%
1,01%
1,08%
1,01%
-0,70%
-0,70%
0,80%
Jul25
-1,25%
-1,29%
1,27%
-1,29%
-0,15%
-0,15%
0,65%
Ago25
1,11%
1,20%
1,16%
1,21%
-0,06%
-0,06%
0,63%
Set25
0,29%
0,36%
1,21%
0,36%
-0,33%
-0,33%
0,48%
Out25
Nov25
Dez25
2025
8,32%
9,04%
10,32%
9,06%
2,08%
2,08%
7,98%
2024
-3,44%
-3,47%
10,82%
-3,55%
3,95%
3,95%
9,99%
Desde Out22*
19,85%
22,52%
42,41%
22,04%
4,22%
4,22%
31,78%
* data de início do investimento sob o regime de perfis.
TOTAL DOS INVESTIMENTOS
Renda fixa
Itaú Jequitibá RF FI(a)
Itaú Soberano Referenciado DI FIC FI
BTG Pactual Tesouro Selic Simples Ist. FI RF
Safra Soberano RP II FIC FI RF Ref DI
Estruturado
Kinea Private Equity IV FIP ME
Pátria Real Estate II FIP
Pátria Real Estate III FIP
Signal III FIP FIM
Spectra V Inst FIP
Spectra VI Inst FIP
Stratus SCP Brasil FIP
Timberland I FIC FIP
Operações com Participantes
Em trânsito
ESTRATÉGIA
Inflação
CDI
CDI
CDI
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
Participações
R$ milhões
154.079
145.534
145.008
75
219
233
7.730
2.031
0
257
1.308
1.861
597
695
981
811
4
%
100,0
94,5
94,1
0,0
0,1
0,2
5,0
1,3
0,0
0,2
0,8
1,2
0,4
0,5
0,6
0,5
0,0
R$ milhões
143.408
134.780
133.518
118
503
641
7.755
1.876
0
413
1.295
1.957
413
812
987
867
7
%
100,0
94,0
93,1
0,1
0,4
0,4
5,4
1,3
0,0
0,3
0,9
1,4
0,3
0,6
0,7
0,6
0,0
(a) Fundo exclusivo
(1) A volatilidade é uma medida estatística de risco, que, tomando por base o comportamento passado dos investimentos, indica o desvio esperado para a rentabilidade no futuro, dentro de limites de confiança. Assim, por meio da volatilidade, é possível ter uma estimativa do quanto a rentabilidade pode subir ou cair no futuro.
Quanto maior a previsibilidade sobre o resultado, menor o nível de volatilidade, isto é, de oscilação do investimento. Por exemplo, se a volatilidade esperada é de 5% em 1 ano, significa que a rentabilidade pode oscilar 5% para cima ou para baixo em torno da rentabilidade esperada para o período, com algum nível de confiança. O fato é que ter volatilidade alta ou baixa não significa que o investimento é bom ou ruim, mas simplesmente indica a intensidade das oscilações previstas.
A volatilidade pode ser afetada por inúmeros fatores, como aspectos do cenário macroeconômico e outras questões específicas de cada classe de ativos. Por isso, investimentos com volatilidade mais alta são indicados para investidores com perspectiva de mais longo prazo, uma vez que ter a opção de escolher o melhor momento para resgatar o investimento reduz muito a chance de ser obrigado a vender um ativo sob condições adversas, em momentos de oscilação negativa. Entretanto, lembre-se de que oscilações de curto prazo poderão ser compensadas com um maior retorno ao longo do tempo, afinal a variação dos preços pode ser para cima também!
(2) Visão gerencial para fins de mero acompanhamento (não observa a classificação da legislação).
(3) Em linha com a Resolução CNPC n. 43/2021, os ativos que compõem as carteiras de investimentos do Perfil MF3, inclusive as NTN-B 2032, são registrados diariamente a seu valor justo de mercado, método conhecido como marcação a mercado. Esse método procura garantir que o preço dos ativos nas carteiras reflita adequadamente o valor que está sendo negociado no mercado financeiro. No caso de títulos de renda fixa como as NTN-B, as variações do preço entre a data da compra e a data de seu vencimento (ganhos ou perdas) somente são efetivadas caso o investidor decida resgatar (vender) o ativo antes do prazo final. Caso contrário, o valor investido (principal) será remunerado pela taxa que foi acordada no momento da aplicação e, por isso, para o montante principal não importará a oscilação ao longo do período. Com isso em mente, o investimento (principal) do participante do MF3 que ingressou no perfil por ocasião do seu lançamento ou a cada janela de migração deve obter uma remuneração aderente à parcela da carteira investida nas NTN-B 2032. Como a carteira do perfil MF3 conta com outros investimentos além das NTN-B 2032 e, em função do reinvestimento dos cupons semestrais pagos por estes títulos, a rentabilidade sofrerá alterações até o vencimento.